Os melhores jogos do PS2, por ano de lançamento (2024)

Os melhores jogos do PS2, por ano de lançamento (1)

Foi em março de 2000 que a Sony lançou oficialmente o PlayStation 2 (PS2). Embora ele só viesse a chegar ao Ocidente em outubro daquele ano, o Japão foi contemplado com uma das melhores plataformas de jogos da história um pouquinho antes.

Muitos dos clássicos que conhecemos até hoje nasceram no velho “tijolão preto”, que inaugurou a chamada sexta geração de consoles. E também ampliou a pegada de conceitos como gráficos 3D e mecânicas que considerassem a física dos ambientes.

Entretanto, com mais de 150 milhões de unidades vendidas e acima de 4 mil títulos lançados, escolher “os melhores jogos” do PS2 é uma tarefa ingrata. E ainda assim irresistível. Dessa forma, entre no túnel da nostalgia relembrando que, mesmo hoje, ainda se mantém firmes!

Tabela de conteúdos

  • Os melhores jogos do PS2, ano a ano
    • 2000
    • 2001
    • 2002
    • 2003
    • 2004
    • 2005
    • 2006
    • 2007
    • 2008
    • 2009
    • 2010
    • 2011
    • 2012
    • 2013
  • Veja 5 fatos que você não sabe sobre o PS2

Os melhores jogos do PS2, ano a ano

Treze anos foi o tempo que a Sony dedicou ao PlayStation 2, com títulod saindo para ele entre março de 2000 e janeiro de 2013. Com um currículo tão longo, é óbvio que não há “um” só entre os melhores jogos, mas sim vários. A cada ano do PS2, alguns se destacam mais que outros.

Entretanto, como alguns anos foram particularmente recheados de lançamentos, algumas das opções abaixo terão duas seleções, simplesmente por ser impossível decidir entre uma ou outra.

2000

Kessen

Um dos primeiros jogos de estratégia em tempo real disponíveis para o PlayStation 2, Kessen, da Koei (hoje Koei Tecmo). Ele apostou em cinemáticas bastante detalhadas para contar uma história baseada em fatos reais: a guerra entre os clãs Tokugawa e Toyotomi, no Japão feudal. Apesar de bastante realista, o jogo tinha vários cenários onde você poderia mudar os rumos da história, ampliando a narrativa.

2001

Grand Theft Auto III

Foi um dos melhores a mais populares jogos vendidos para o PS2, foi GTA III que inaugurou a entrada da franquia da Rockstar no universo 3D,

O jogo usa mecânica semi realista de passagem de tempo, alterações de clima e uma cidade bastante viva. Além disso, também alimentada por uma inteligência artificial bastante avançada.

Além de trazer mais missões, o foco narrativo é mais pessoal, criando uma conexão maior entre os personagens e o jogador.

Final Fantasy X

Universalmente reconhecido por sua narrativa profunda e arcos individuais dos personagens. O game da Square Enix foi o primeiro do PlayStation 2 a introduzir temáticas mais adultas, com um enredo que explora a morte e o luto.

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Além da pressão social advinda de tentar atender ao que outros esperam de alguém sem perder a própria identidade.

Mais além, este foi o primeiro da marca a introduzir uma navegação em tamanho real (nada de “overworld”) e batalha de turnos personalizáveis e estratégicas, além da Sphere Grid — até hoje o melhor sistema de evolução já visto.

2002

Kingdom Hearts

Antes de 2002, alguém apostar em misturar elementos de Final Fantasy e propriedades intelectuais da Disney seria taxado de louco.

Felizmente, a Square Enix acreditou nessa ideia de Tetsuya Nomura e Shinji Hashimoto. Aqui, você assume o controle de Sora. Este, um personagem original que, junto do Pateta e Pato Donald, navegam por pelo universo Disney – e alguns originais. O gameplay hack and slash fez o jogo destoar de Final Fantasy, que na época ainda tinha combate por turnos.

2003

SOCOM II: US Navy Seals

Sim, jogos melhores que esse saíram no ano de 2003 para o PlayStation 2. Mas foi SOCOM II que teve o console da Sony como um dispositivo com funções online de primeira linha.

Pelo contrário, explorou-as de uma forma que é padronizada até hoje.

Ou seja, com multiplayer de progressão tática, onde cada grupo tinha funções específicas. com isso, exigindo treino e sincronia de habilidades que qualquer Call of Duty faz nos dias atuais.

2004

Grand Theft Auto: San Andreas:

Possivelmente o mais popular da franquia até hoje, GTA: San Andreas expandiu o escopo de GTA III e GTA Vice City.

Além disso, uma cidade cuidadosamente construída para se comportar de forma independente em relação ao jogador. Os personagens secundários tinham momentos específicos de interação já que tinham hora para passear ou dormir, um volume altíssimo de atividades paralelas que nenhum jogo da marca até hoje conseguiu igualar, e um enredo com personagens memoráveis que são lembrados até hoje tornaram este um dos títulos de maior peso em toda a história do PlayStation 2.

Metal Gear Solid 3: Snake Eater

Possivelmente o maior lançamento de toda a série de ação tática da Konami, Metal Gear Solid 3 é tão influente que está em vias de receber um remake.

Aqui, vemos como tudo começou. Quem foi o “Big Boss” que viria a se tornar o vilão de jogos anteriores, além de um nome que influenciaria a toda a marca por anos a fio. Snake Eater tirou o jogador do ambiente urbano e o levou a uma União Soviética prestes a virar a escala de poder durante a Guerra Fria. A trama tem espionagem, traição e romance incrivelmente detalhada, digna dos melhores filmes do gênero.

2005

God of War

Possivelmente a maior exclusividade da Sony até hoje, God of War começou sua história em 2005. Chegou ao PlayStation 2 como um dos jogos mais sanguinolentos e adultos. O que foi algo até então pouco característico mesmo em um console que teve “GTA” como um de seus grandes sucessos.

A história de Kratos, que tem efeitos na franquia até hoje, começou naquele ano. Implementou a mecânica de gameplay hack and slash em ambientações magníficas e grandes, permitindo uma exploração de cenário mesmo um jogo linear.

Resident Evil 4

Outro que ganhou um remake recentemente, Resident Evil 4 foi o jogo que levou a série de horror de sobrevivência da Capcom ao ramo da ação mais direta.

Ele estabeleceu um desenvolvimento maior de personagens. Além disso, trouxe mecânicas expandidas de combate que permitiam ao jogador brigar contra os inimigos de maneira mais inteligente. Tudo com uma mecânica de gerenciamento de inventário, conservando munição e escolhendo mais pontos de vantagem nos amplos terrenos.

2006

Final Fantasy XII

Foi em FF XII que a franquia introduziu combate em tempo real e um sistema inteligente de automação para companheiros não controláveis.

Final Fantasy XII trouxe uma narrativa ampla de intrigas políticas, escapando da tendência da Square Enix de abordar histórias localizadas em favor de um contexto mais globalizado. O impacto de suas ações era mundial. Adicione a isso personagens extremamente carismáticos — Balthier se destacando — e esse foi um dos melhores jogos do PS2.

Okami

Uma obra-prima artística que combina elementos de ação, aventura e mitologia japonesa em um mundo deslumbrante pintado à mão.

Jogando como Amaterasu, a deusa do sol em forma de lobo, você explora um Japão feudal estilizado, restaurando a natureza e enfrentando forças malignas. A mecânica “Celestial Brush” de gameplay permitia interações únicas com o ambiente, como criar vento ou reparar pontes, transformando o jogo em uma experiência quase meditativa.

Bully

Outra figura popular da Rockstar Games, Bully foi uma aposta perigosa da empresa norte-americana. Isso porque o jogo adapta a fórmula transgressora de GTA para um ambiente estudantil de Ensino Médio.

No papel de Jimmy Hopkins, você deve causar todo tipo de infortúnio a um internato para onde foi enviado contra a sua vontade. A mecânica envolve desde pregar peças em inspetores até sair no soco com gangues escolares. Isso tudo em meio a uma trama que promete revelar “os podres” não só de alguns alunos, como também do corpo docente.

2007

God of War II

Como um jogo onde você se torna um deus pode ter uma continuação? Ora, expandindo a trama para uma ambientação onde seus poderes são removidos e você engata em uma jornada pela vingança.

Assim é God of War II, que aposta em elementos mitológicos retratados com maestria — deuses gregos representados como meras criaturas falíveis, amedrontadas e egoístas. No gameplay, a Sony apostou em aumentar o tom adulto, com cenas de corte bem mais…explícitas. Assim, efetivamente sacramentando este título no rol de maiores títulos do PlayStation 2.

Shin Megami Tensei: Persona 3

Sim, no mesmo ano em que God of War II chegou, a Atlus apostou em Persona 3 para reviver o gênero dungeon crawler com extremo sucesso.

Lançado no Japão em 2006, o jogo ganhou destaque global ao chegar ao Ocidente um ano depois, combinando batalhas por turnos, gráficos marcantes e uma narrativa com prazo interno que punia atrasos com a falha completa. No Japão, porém, seu impacto foi ainda maior.

2008

Star Wars: The Force Unleashed

Um dos títulos mais lembrados da franquia da LucasArts até hoje, The Force Unleashed era uma história original que até chegou a ser canônica no universo Star Wars. Até a aquisição da empresa pela Disney mudar isso.

Dessa forma, o jogo inovou ao trazer a marca para a ação em terceira pessoa com progressão hack and slash. Com isso, inaugurou o renomado Starkiller, um discípulo secreto de Darth Vader, mas com poderes potencialmente maiores que os de seu mentor, em uma trama que tocava em temas como abuso, política e redenção.

2009

X-Men Origens: Wolverine:

Embora 2009 não tenha sido o melhor ano para o PS2 devido ao foco no recém-lançado PlayStation 3, o console recebeu o icônico anti-herói Wolverine, aproveitando o hype do filme homônimo. O jogo trouxe uma experiência de ação em terceira pessoa com progressão sólida, ainda que previsível, adaptando o enredo do longa.

O destaque ficou por conta das mecânicas visuais inovadoras, que reproduziam os efeitos do fator de cura do personagem. Apesar de não entregar tudo o que prometia, o título marcou pela tentativa de explorar as capacidades do console em sua reta final.

2010

Silent Hill: Shattered Memories

Uma abordagem diferente dos sustos e terror costumeiros da franquia, Silent Hill: Shattered Memories reimaginou o enredo do primeiro jogo. Isso dentro de uma abordagem psicológica voltada às escolhas do jogador. Sem combates, o foco era a exploração e sobrevivência, intensificando a sensação de vulnerabilidade.

2011

FIFA 12

O primeiro título da franquia da Electronic Arts a incorporar elementos de rede social, FIFA 12 trouxe o Football Club. Essa foi uma espécie de comunidade online que serviria de base ao multiplayer dos jogos atuais — e olha que a franquia já nem se chama “FIFA”.

Além disso, a introdução da Impact Engine trouxe inovações mecânicas mais realistas, com jogadores podendo se lesionar até mesmo sem a bola.

2012

Pro Evolution Soccer 2013

O primeiro da franquia “konâmica” a trazer os 20 times daquela temporada do Brasileirão, PES 2013 foi o auge do amor entre a Konami e o público verde-amarelo.

Foi o segundo jogo a ter o Neymar na capa, além de localização completa e aprimorada para o português brasileiro. Aliado a isso, uma inteligência artificial especificamente trabalhada para mostrar a clássica “catimba” que só a seleção nacional tinha em todo o jogo.

2013

Pro Evolution Soccer 2014

Aqui, temos o fim de tudo. Pro Evolution Soccer (no Japão, “World Soccer: Winning Eleven”) foi efetivamente o último lançamento (e um dos melhores) dentre todos os jogos para o PS2.

Com isso, o jogo levou a franquia a novos ares, incorporando uma IA avançada, que se adaptava às forças do usuário. Ele também contava com uma ampla gama de licenciamentos, como FIFA, UEFA, times e escalações oficiais do Campeonato Brasileiro e Libertadores.

Veja 5 fatos que você não sabe sobre o PS2

Por fim, e como você deve ter visto, o PS2 foi um marco para o mercado. Até hoje, ele detém o recorde de console mais vendido da indústria, e alguns dos melhores jogos acima renderam franquias que perduram até hoje.

Mas esses são apenas alguns dos inúmeros feitos do aparelho da Sony. Confira algumas outras curiosidades:

  • Em 2002, um homem da Inglaterra chamado Dan Holmes mudou seu próprio nome para “Mr. PlayStation 2”, de tão tão apegado que era ao seu console.
  • As barras da tela de inicialização não eram apenas uma iconografia, mas também representavam o volume de dados salvos que você tinha: quanto mais barras, mais dados armazenados.
  • Um acessório permitia transformar o PS2 em um PC Linux. Com preço de US$ 200 (R$ 1160, hoje), o kit tinha DVD de instalação, teclado mouse, documentação, adaptador Ethernet, disco rígido e mini monitor. Muitos usaram esse kit para desenvolver jogos de forma independente, sem ter que pagar pelo licenciamento direto do console.
  • Além de alguns dos melhores jogos, o PS2 também já teve a melhor resolução de todos os consoles da indústria. Embora só quatro jogos tirassem proveito disso (Tourist Trophy, Gran Turismo 4, Jackass The Game e Valkyrie Profile 2), ele foi o único — durante um tempo — a reproduzir em resolução 1080i.
  • O PlayStation 2, mesmo com travas para jogos, lia com facilidade CDs e DVDs “queimados”. Isso o tornava uma ferramenta favorita para pirateiros de filmes e músicas, embora as travas do aparelho ainda impedissem a reprodução de jogos não oficiais.
Os melhores jogos do PS2, por ano de lançamento (2024)

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Author: Rubie Ullrich

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